Assembleia aprova medidas pela recomposição de perdas inflacionárias e inicia debate sobre indicativo de greve
Em Assembleia Geral realizada na tarde da terça-feira (11), associados e associadas à ANESP aprovaram ações para engajamento da carreira de EPPGG, por meio de sua representação associativa e sindical, na campanha pela recomposição remuneratória de perdas inflacionárias.
De maneira unânime, três medidas foram aprovadas para o momento:
a) a participação da ANESP nas mobilizações organizadas com o engajamento do FONACATE, a exemplo da que ocorre no dia 18 de janeiro;
b) a manutenção da Assembleia aberta em caráter permanente, para viabilizar com agilidade novas reuniões da carreira sobre o tema;
c) e o início dos procedimentos de levantamento de EPPGGs em cargos comissionados no governo dispostos a aderir a uma movimentação formal e organizada de entrega dos cargos.
Também foi iniciada a discussão sobre um eventual indicativo de greve da carreira. Contudo, o tema será retomado em uma segunda reunião da Assembleia Permanente, a ocorrer nas próximas duas semanas. O indicativo de greve, se aprovado, não significaria a decretação imediata de greve, mas sim uma sinalização de que é um movimento que está sendo considerado pela categoria.
Sobre os pontos aprovados
As medidas aprovadas na Assembleia, assim como a discussão sobre o indicativo de greve, estão inseridas em um rol de movimentações articuladas entre carreiras de Estado. Já há categorias com entrega formal de cargos ou operação padrão em andamento, caso das carreiras do Banco Central, da Receita e da Auditoria do Trabalho.
Assim como os EPPGGs, a carreira de Planejamento e Orçamento, que integra o Ciclo de Gestão, discutiu na semana passada um eventual indicativo de greve e o início dos movimentos para averiguar a possibilidade de disponibilização de cargos. A carreira de Comércio Exterior também tem o indicativo como ponto de pauta de sua Assembleia. As carreiras de Finanças e Controle (CGU e STN) e do IPEA ainda discutirão suas formas de mobilização.
Além das medidas mais drásticas, mobilizações de rua, com a devida observação dos protocolos de prevenção à covid-19 (ventilação, máscaras adequadas e distanciamento), estão em organização. É o caso das manifestações do dia 18 de janeiro: às 10h em frente ao Banco Central e às 14h no Ministério da Economia (Bloco P).
Mais informações sobre os atos do dia 18 serão disponibilizadas em breve.