Revista do Serviço Público traz artigos de EPPGGs na última edição de 2021
Está no ar a 4ª edição do volume 72 da Revista do Serviço Público (RSP). Mais antigo periódico sobre administração pública no país, a revista, editada pela Enap, traz sete artigos sobre gestão pública, e, entre eles, dois estudos que contam com a participação de EPPGGs.
Neste número são abordados temas como o impacto das eleições municipais de 2020 na pandemia de covid-19, política de dados abertos na Administração Pública, análise e mineração de dados municipais, participação estrangeira em licitações federais, usabilidade dos portais de transparência de universidades, gestão de riscos do setor público e competências gerenciais de servidores públicos.
A EPPGG Wanessa Queiroz de Souza Oliveira assina com o pesquisador do Ipea Igor Ferraz da Fonseca o artigo “Fatores de sucesso na abertura de dados: o caso do Banco Central do Brasil”. O texto examina o estado da arte no cumprimento da Política de Dados Abertos da Administração Pública Federal e como o Banco Central foi capaz de superar obstáculos comuns à administração pública federal.
O segundo artigo com participação de um integrante da carreira de EPPGG na edição da RSP é “Gestão de riscos no setor público: revisão bibliométrica e proposta de agenda de pesquisa”. O EPPGG Jeovan Assis da Silva é co-autor do estudo em conjunto com Dyego Alves da Silva, Gustavo de Freitas Alves e Carlos Denner dos Santos.
A gestão de riscos tem se tornado referência de boa governança corporativa ao redor do mundo, tanto no setor privado quanto no setor público. A Administração Pública brasileira tem estado atenta a esse movimento, mas constata-se pouca reflexão acadêmica nacional sobre o tema.
Assim, o artigo buscou mapear a produção científica nacional sobre a gestão de riscos no setor público e apresentar uma revisão bibliométrica das publicações disponíveis em periódicos Qualis da Capes. Um total de cinco publicações foram escolhidas, dentre as 941 analisadas, refletindo a escassa produção sobre o tema e a limitação a recortes muito específicos da gestão de riscos, não correspondendo aos desafios da implementação das metodologias em nível organizacional e estratégico nos órgãos públicos.