Jota: EPPGG debate participação das mulheres no Concurso Unificado
Em artigo publicado no Jota, a EPPGG Maria Aparecida Chagas Ferreira discute as maneiras com que o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) pode ajudar a ampliar a participação feminina nos quadros da administração pública federal. O texto tem coautoria de André Gambier Campos.
No artigo, Ferreira e Campos apontam que há, de acordo com os dados de inscrição no CPNU, um quadro favorável à força de trabalho feminina: 56,2% das inscritas são mulheres; e 43,8% são homens, em um total de mais de 2 milhões de candidatos que tiveram suas inscrições confirmadas. O dado é inverso ao que se verifica hoje na administração pública federal, onde – de 571 mil servidores/as – 54,8% são homens e 45,2%, mulheres.
“Seja em termos absolutos (números de inscritos), seja em relativos (inscritos como proporções da população), verifica-se que as mulheres têm uma participação majoritária (ou no mínimo paritária) no CPNU”, percebem a autora e o autor. Segundo eles, tal movimento é interessante – por um lado – devido à participação das mulheres no mercado laboral ser inferior à dos homens. “E, por outro lado, isso é importante, pois sinaliza que o CPNU tem chances de cumprir com seus objetivos, que, entre outros, consistem em promover uma administração pública mais inclusiva e democrática, especialmente no que se refere à participação equitativa de mulheres”, frisam.
A EPPGG Maria Aparecida Chagas Ferreira ocupa, atualmente, o cargo de Diretora de Provimento e Movimentação de Pessoal do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), além de integrar o Grupo Técnico Operacional Executivo do CNPU. Já André Gambier Campos atua no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde é coordenador da área de Educação e membro da Comissão de Governança e do Grupo de Monitoramento e Avaliação do CPNU.