Dia da Amazônia: políticas públicas por justiça social e conservação ambiental
A Amazônia ocupa lugar central no futuro do Brasil e do mundo. Reconhecida pela sua biodiversidade incomparável e pela importância na regulação do clima global, a região é estratégica para enfrentar a crise climática. A realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudança Climáticas (COP30) em 2025, em Belém (PA), reforça essa importância, colocando a Amazônia no centro do debate internacional sobre sustentabilidade, transição ecológica e justiça climática.
Há muito a ser feito e pouco tempo para fazê-lo. A COP30 se coloca como o espaço para que os países discutam as urgências e firmem acordos e compromissos efetivos no enfrentamento da crise climática.
Enquanto território, a Amazônia é também um lugar onde milhões de pessoas constroem suas trajetórias em meio a desafios históricos. As populações amazônicas como os povos indígenas, as comunidades tradicionais, as populações ribeirinhas e do meio urbano demandam políticas públicas capazes de responder às suas necessidades sociais, econômicas e culturais, garantindo saúde, educação, segurança alimentar e nutricional, acesso à água de qualidade, mobilidade e a um conjunto de oportunidades que estejam aliadas ao desenvolvimento sustentável.
A proteção da Amazônia exige, portanto, uma abordagem integrada: combinar a conservação ambiental com o fortalecimento das condições de vida da população local. Isso significa pensar políticas de inclusão social, valorização dos saberes tradicionais, geração de emprego e renda em cadeias produtivas sustentáveis, além do fortalecimento das instituições públicas que atuam na região.
Com a proximidade da COP30, o Brasil tem a oportunidade de demonstrar ao mundo que é possível construir um modelo de desenvolvimento que una justiça social, conservação ambiental e respeito às populações amazônicas. Para isso, a atuação do Estado brasileiro e dos seus gestores públicos é essencial.
A Amazônia não é apenas um patrimônio natural, é também um espaço humano, cultural e político. Neste 5 de setembro, Dia da Amazônia, reconhecer e responder a essa complexidade é um passo fundamental para que o país avance em direção a um futuro mais justo, democrático e sustentável.