Nova diretoria da ANESP é empossada e reafirma compromisso com a democracia
A nova diretoria da ANESP para o biênio 2024-2025 foi empossada em cerimônia na noite desta quinta-feira (29), ocorrida na Escola Nacional de Administração Pública (Enap). A EPPGG Elizabeth Hernandes foi mantida no cargo de presidenta da Associação e da ANESP Sindical. Ela foi eleita, assim como os demais integrantes da diretoria e do conselho, em pleito finalizado em 9 de novembro do ano passado, que contou com a participação de 311 associadas e associados. Confira aqui a composição completa da diretoria empossada.
Em termos oficiais, a nova diretoria assumiu suas funções já em dezembro de 2023, mas – devido ao período de festas de fim de ano e ao recesso parlamentar – o evento público de posse foi realizado neste momento com o objetivo de garantir maior participação dos EPPGGs e das entidades parceiras.
“Nós somos eleitos para representar a carreira de Especialista em Políticas Públicas. Ao se comprometer com a defesa da carreira de EPPGG, necessariamente nos comprometemos com a defesa do Estado e da democracia”, afirmou Hernandes em seu discurso inicial.
Entre outros aspectos, a presidenta em segundo mandato também ressaltou a importância da atuação em rede dos EPPGGs, espalhados por diferentes órgãos da administração pública. “A carreira representada pela ANESP conta hoje com cerca de 930 membros em atividade. Sempre que alguém de fora da carreira sabe desse número, se surpreende, porque pensam que somos pelo menos três vezes mais. E nos orgulhamos de parecer que somos mais, do ponto de vista quantitativo, porque isso tem a ver com a qualidade do serviço que prestamos para o Estado, e com muita honra. Entendemos isso como um indicador de impacto”, avaliou.
Rudinei Marques, presidente do Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado), também foi convidado a fazer uma fala no evento. Ele destacou o papel importante desempenhado pela ANESP ao longo da luta contra a PEC 32/2020, proposta de reforma administrativa que ainda tramita no Congresso Nacional. “A ANESP foi fundamental para que nós impedíssemos a destruição do Estado brasileiro, que estava consubstanciada na PEC 32. Sem a ANESP, a gente não teria cumprido essa missão tão difícil”, destacou.
Presidente histórico da ANESP e um dos precursores da carreira de EPPGG, hoje secretário extraordinário para a Transformação do Estado, Francisco Gaetani também deu seu depoimento: “É uma carreira com muita história. Mas é importante falar do futuro. Não se trata mais de sobreviver e de resistir, mas de atuar proativamente. Fundamentalmente, a gente tem que fazer um bom trabalho para chegar à população. É essa população que pode garantir que a gente tenha um Estado capaz de entregar o que ela precisa, e representá-la”.
Ao final, aconteceu a mesa de debate “Os desafios da transformação do Estado e a democracia educada”. Participaram o EPPGG Roberto Pojo, que é secretário da Gestão e Inovação no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI); Flávio Roman, adjunto do ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU); e a deputada federal Erika Kokay, suplente da Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados (CASP). Uma mensagem gentilmente escrita pela ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edilene Lôbo, foi lida aos presentes. A moderação foi feita pela EPPGG Leila de Morais, uma das vice-presidentes da ANESP.
Confira como foi o debate.