ANESP apoia luta de servidores por direitos de gestantes e lactante

Reunião no Ministério da Justiça define três pautas essenciais na defesa da família dos servidores públicos

Foto: Filipe Calmon/ANESP

Foto: Filipe Calmon/ANESP

A vice-presidente Aleksandra Santos (à esq.) e o diretor de assuntos jurídicos Alex Canuto (ao centro) da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas - ANESP se reuniram com representantes do grupo Renascimento do Parto na manhã desta sexta-feira (20) no Ministério da Justiça. Em pauta, a defesa dos direitos das servidoras públicas gestantes e lactantes.

Três pautas essenciais foram elencadas na reunião: contagem da licença maternidade para fim de estágio probatório; redução da jornada de trabalho para amamentação sem redução salarial; e redução da jornada de trabalho com redução salarial proporcional em período pós-amamentação.

A vice-presidente Aleksandra Santos reforça o compromisso com as causas listadas. “A gente recebeu essa demanda por um contato de gestoras. Temos encaminhamentos jurídicos e, por isso, entrei em contato com o Alex Canuto e fizemos essa primeira reunião. Mas também temos demandas na área de articulação com outras carreiras por se tratar de um tema coletivo. O encaminhamento mais correto é levar isso aos diretores e trabalhar em paralelo com outras frentes e como são pautas transversais, que atingem também outras carreiras, vão demandar da ANESP uma atuação também transversal”, analisa.

A EPPGG Mariana Siqueira (ao centro) é representante do grupo Renascimento do Parto e comenta o resultado da reunião. “É um início de um diálogo que vai desembocar em direitos mais conscientes e responsivos para a maternidade e paternidade. A gente acredita no poder do coletivo para mudar a realidade e acreditamos que a ANESP tem essa representatividade e poder”, enfatiza a servidora atualmente lotada no Ministério da Justiça.

Renascimento do Parto

O grupo Renascimento do Parto é formado por mães engajadas na luta pelos direitos da família nas relações de trabalho. Dentre os pontos destacados está a humanização do parto e a maternagem consciente e responsiva. As reuniões ocorrem semanalmente de forma presencial, mas com a maioria dos debates ocorrendo via internet.