IstoÉ destaca dados da ANESP em matéria sobre retomada do setor audiovisual
A reportagem da IstoÉ independente publicada na quarta (15) afirma que o setor audiovisual sempre teve lugar de destaque na economia criativa. Segundo dados da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental, divulgados em maio de 2020, correspondia a 1,67% do PIB brasileiro, trazia mais de 20 bilhões de reais para a economia e gerava mais de 300 mil empregos diretos e indiretos. Este foi um dos dados apresentados no artigo “Política audiovisual em tempos de COVID-19: arte e indústria em confinamento” de autoria da EPPGG Luciana Vieira e pelo Especialista em Regulação Audiovisual Alexandre Muniz.
O período mais próspero foi entre 2010 e 2018, quando houve um crescimento de 131% no lançamento de filmes nacionais. No início da pandemia, entretanto, a área foi bem impactada. De acordo com estudo da Associação Brasileira de Produção de Obras Audiovisuais (APRO) em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), em 2020 houve uma queda de 14% no volume total de registro de obras publicitárias, 56% das produtoras tiveram projetos cancelados e 50% reduziram o número de funcionários.
Com a retomada das filmagens, era preciso garantir um retorno seguro das equipes de publicidade, filmes, minisséries e até realities. Para isso, foram implantadas novas medidas contra o Covid-19. “Criamos um plano 360º para o setor audiovisual que resultou em índices de contaminação baixíssimos, permitiu a realização de filmes com interações seguras, ajudou na geração de empregos e ainda se tornou referência de confiança médica para os colaboradores e suas famílias”, diz o médico Ricardo Pacheco, Diretor Geral da Oncare Saúde, empresa responsável por implantar o protocolo de saúde no setor.