Estudo de EPPGG aborda a crise da chinesa Evergrande e as consequências para a mineração brasileira

A Carta de Conjuntura nº 53 do Ipea traz artigo do EPPGG Rafael Leão, que atua na Coordenação de Estudos em Tecnologia da Informação e Comunicação do Instituto, sobre a crise enfrentada pela segunda maior incorporadora imobiliária da China e os efeitos causados na construção civil brasileira, em especial na exportação de ferro.

No estudo, o autor caracteriza como a economia brasileira foi marcada, nos últimos vinte anos, pelo estreitamento dos laços comerciais com a China. De um parceiro de baixa relevância, a China alcançou o patamar de maior destino para nossas exportações e maior origem de nossas importações. A corrente de comércio entre as duas economias ultrapassou a marca de US$ 1 trilhão entre 1997 e 2020 (Mota e Santos, 2021).

Pela ótica das exportações brasileiras, esse crescimento é devido ao consumo chinês de commodities agrícolas, minerais e combustíveis, e, nesse contexto, o minério de ferro foi grande protagonista. A crise recente enfrentada pela Evergrande – segunda maior incorporadora imobiliária da China – acendeu alertas no mercado brasileiro.

A construção civil sempre foi e ainda hoje é um dos motores centrais da economia chinesa, sendo um dos principais vetores de sua demanda por aço e ferro. As perspectivas de estouro de uma bolha imobiliária e uma possível crise econômico-financeira que venha a impactar as exportações brasileiras de ferro estão na ordem do dia.

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