Mais de 500 expulsos da APF em 2010

Controladoria-Geral da União divulga relatório consolidado sobre o tema, abrangendo os oito anos do governo Lula. Total de expulsões foi de 2.969, sendo que 2010 foi o ano com o maior número de demissões, cassações e destituições

Em 2010, 521 servidores foram expulsos da administração pública federal. O resultado, divulgado nesta segunda-feira (10) pela Controladoria-Geral da União (CGU), foi o maior dos oito anos do governo Lula, que totalizou 2.969 expulsões, e representa um aumento de cerca de 19% em relação a 2009, quando 438 funcionários públicos também foram expulsos.

Do total, em 2010, 433 foram demitidos, 35, cassados, e 53, destituídos. Como em outros anos, o principal motivo para as expulsões foi o valimento indevido do cargo. Ao todo, 317 servidores saíram da administração pública federal por esse motivo. A improbidade administrativa foi a razão para a expulsão de outros 169. Abandono de cargo, recebimento de propina e desleixo no trabalho motivaram a saída de, respectivamente, 75, 36 e 30 servidores em 2010.

Na análise por Unidades da Federação, o que teve o maior número de funcionários públicos expulsos foi o Rio de Janeiro, com 94. O Distrito Federal vem em segundo lugar, com 60. Em terceiro está o Mato Grosso, com 49.

Observando-se por Ministério, desde 2003, o que teve maior número de expulsos foi o da Previdência Social, com 746. Entretanto, em uma análise comparativa entre número de servidores expulsos e total de ativos, o Ministério do Meio Ambiente lidera o ranking. Entre os 8.603 em exercício (média do período), 164 foram expulsos.

Fonte
Assessoria de Comunicação ANESP