EPPGGs aderem ao aumento nos auxílios
Em decisão unânime tomada na Assembleia Geral desta quinta-feira (18), a carreira de EPPGG optou por aceitar a proposta feita pelo governo no âmbito da Mesa Geral de negociação. O acordo prevê, já em 1º de maio, aumento no auxílio alimentação (de R$ 658 para R$ 1.000), no per capita saúde suplementar (51%) e no auxílio creche (de R$ 321 para R$ 484,90), além da instalação, até julho, de todas as mesas específicas de negociação, inclusive a solicitada pela ANESP e demais entidades do Ciclo de Gestão.
A adesão à proposta não significa o fim das negociações. Há a leitura de que ela é insuficiente, mas que uma recomposição justa e isonômica entre ativos e inativos pode ser buscada na mesa específica - que está mantida e com horizonte de instalação.
A Secretaria de Relações de Trabalho do MGI será informada ainda nesta quinta-feira sobre a adesão da carreira ao acordo. O prazo de retorno segue aberto até o dia 19, para viabilizar o pagamento dos auxílios reajustados já em maio.
Veja aqui o termo de acordo enviado pela SRT
Campanha salarial
A Presidenta da ANESP, Elizabeth Hernandes, relatou na ocasião o andamento da campanha salarial e as movimentações da Associação para representar a carreira nas negociações. O cenário apresentado desde o ano passado pelo governo é de aperto no orçamento, o que dificulta recomposições e coloca pressão na relação entre governo e representações sindicais. Por isso a proposta de agora não incorpora reajuste linear nos salários – o que pode ser negociado, contudo, nas mesas específicas.
Algumas categorias foram contempladas com reajustes em separado, negociados ao longo de 2023 pelo governo em reconhecimento à defasagem remuneratória ou em decorrência de acordos costurados em outros momentos. É o caso dos servidores da Agência Nacional de Mineração, dos Analistas de TI, dos ATPS, servidores da Funai, cargos da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal Federal e Receita Federal (bônus).
Elizabeth lembrou que alguns desses reajustes balizaram entidades do Ciclo de Gestão na elaboração de uma proposta de recomposição para as carreiras do grupo, enviada ao governo em janeiro deste ano junto com o pedido de instalação da mesa específica de negociação do CG. O secretário da SRT, Jose Lopez Feijoó, inclusive reconheceu, em reunião ampla de negociação, que é uma das mesas que estão no horizonte.
Explicou-se ainda que a Associação mantém na campanha salarial de 2024 a estratégia usada em outros anos: agrupar-se com as entidades do Ciclo de Gestão para tratamento de pautas específicas, e com associações e sindicatos que representam carreiras de Estado para a mesa geral. Além disso, dedica grande esforço no trabalho de articulação – uma caraterística histórica da atuação sindical dos EPPGGs.
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