EPPGG analisa Programa de Gestão e Desempenho do governo federal, que institucionalizou o teletrabalho
Em artigo publicado no Poder360, o EPPGG Marcelo Viana analisa o Programa de Gestão e Desempenho (PGD) do governo federal. Considerado uma importante inovação no gerenciamento da força de trabalho, o programa pode ter efeitos racionalizadores também na sua logística e nas suas despesas de custeio, avalia Viana.
“O PGD tem um inegável potencial de transformação da maneira tradicional de o governo operar. Favorece a mudança de foco do controle de procedimentos burocráticos para privilegiar a produção de resultados”, escreve o EPPGG.
Um dos avanços propostos pelo PGD é a institucionalização do teletrabalho. Após a apressada adaptação ao trabalho remoto, imposta pela pandemia de covid-19, percebeu-se que não houve prejuízo da produção e da produtividade. “Mais”, aponta Viana, “desses rearranjos adveio a redução das despesas de custeio em decorrência de economias logísticas, de suporte e de apoio. Uma necessidade menor de espaço físico, com impacto correspondente nos custos de facilities e outros itens inerentes ao trabalho presencial”.
O PGD, dessa forma, ao focar na entrega de tarefas e resultados, contribuiu para o rearranjo e para a eficácia da força de trabalho: “Na área pública, a diretriz é que o controle ocorra nos termos do plano de trabalho previamente pactuado entre servidores e chefias, por prazo determinado, com descrição qualitativa e/ou quantitativa de tarefas e produtos, sujeitos os planos a monitoramento por sistema específico e à revisão e à avaliação periódicas conforme as necessidades de serviço”, conclui Viana.