2011 tem número recorde de expulsões na administração pública federal

Dados da CGU mostram que, entre janeiro e dezembro, 564 servidores federais foram demitidos, cassados ou destituídos de seus cargos. A quantidade é 8,25% maior do que a verificada em 2010 – segundo ano com maior número de punições passíveis de expulsão

De janeiro a dezembro de 2011, 564 servidores públicos foram demitidos, cassados ou destituídos de seus cargos na administração pública federal. De acordo com o Relatório de Acompanhamento das punições expulsivas aplicadas a estatutários no âmbito da Administração Pública Federal, divulgado na última sexta-feira (06) pela Controladoria-Geral da União (CGU), o número – 8,25% maior do que o verificado no ano anterior - é um recorde.

Do total, 469 foram demitidos, 57 foram destituídos do cargo em comissão e 38 tiveram suas aposentadorias cassadas. Segundo o relatório da CGU, a maior parte das expulsões ocorreram devido a irregularidades, sendo boa parte dessas ligadas à corrupção.

O Ministério da Previdência Social foi o líder em quantidade de demissões, cassações e destituições. Ao todo, foram 138 em um universo de 38.405 servidores ativos. O segundo lugar desse ranking foi o Ministério da Justiça, com 133 expulsos entre 31.175 ativos. Já no Ministério da Saúde, entre os 100.099, 60 foram punidos com expulsão.

Desde 2003, 3.533 servidores federais sofreram punições expulsivas. Dessas, 1.887 foram motivadas por valimento do cargo para obtenção de vantagens (31,7%); 1.133 foram por improbidade administrativa (19%); 511 por abandono de cargo (8,6%); 325 por recebimento de propina (5,5%); 288 por desídia (4,8%); e 1.816 por outros fundamentos (30,5%).

Fonte
Assessoria de Comunicação ANESP