ANESP abre votação eletrônica para escolha do nome usado na nova logomarca
Pleito ocorre nos dias 10 e 11 de dezembro. Para participar associado deve fazer login no site da entidade
Nos dias 10 e 11 de dezembro, a ANESP realiza votação eletrônica para escolher o nome que será utilizado na nova logomarca da entidade: “Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental” ou “Associação Nacional dos Gestores Públicos Federais”.
A alteração é para o nome fantasia, utilizado apenas em ações de comunicação. Conforme explicado pela Diretoria no texto “Perguntas e Respostas - proposta de alteração da logomarca da ANESP” (disponível para leitura abaixo), o uso do termo “Gestores Públicos Federais” tem o objetivo de tornar mais simples o entendimento inicial por parte do público-alvo (imprensa, sociedade, parlamentares, governo, etc). A ANESP salienta que não haverá mudança em sua razão social.
Para participar da eleição basta fazer login em www.anesp.org.br utilizando seu nome de usuário e senha. Uma vez logado, o pleito estará em destaque na página principal. O voto poderá ser dado até as 23h59 do dia 11.
Essa é a primeira etapa da mudança da identidade visual. Na semana seguinte, dias 17 e 18, a ANESP submete à escolha dos associados as opções de nova logomarca. As mesmas já estarão utilizando o nome vencedor na eleição da semana que vem.
Participe!
Perguntas e Respostas – Proposta de alteração da logomarca da ANESP
1) Porque mudar a logomarca da ANESP?
Há pelo menos duas razões, essenciais e associadas, para a mudança de logomarca que a diretoria propõe. A primeira é de ordem política; a segunda, relacionada às ações de comunicação da carreira.
A ANESP tem empreendido esforços no sentido de conquistar, para a carreira e para os Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental, o espaço político que consideramos legítimo de ser ocupado. Queremos que o coletivo de EPPGGs e seus membros sejam percebidos – pela imprensa, pelos parlamentares, pelo governo e pela academia -, como referência nos temas da formulação, implementação e avaliação de políticas públicas e da gestão pública. Queremos que eles nos procurem e que o coletivo consiga ter espaço e voz para exercer o seu papel de advocacy naqueles temas; tanto nos aspectos corporativos quanto naqueles mais ampliados da discussão de eficiência da Administração Pública e do Estado.
Para isso, a construção de imagem da carreira e de seus membros é fundamental, tornando essencial uma nova e ousada política de comunicação. Política esta que tem encontrado um obstáculo estrutural: o fato de que aqueles temas em que temos expertise são simplificados, entendidos e internalizados, por aquele público, como "gestão pública".
Além desta questão conceitual, nossa logomarca atual apresenta inconvenientes técnicos que dificultam sobremaneira suas aplicações em mídias diversas e, em decorrência, as ações de comunicação da ANESP. E essas ações, reafirmamos, são fundamentais para as pretensões da carreira de ocupar um espaço político relevante.
Em linhas gerais, estas são as razões para a proposta que ora fazemos. Mas cabe ressaltar, enfim, que não se trata da vinculação da carreira a uma nova denominação; e sim de sua representação, com a finalidade de atrair o interlocutor. A marca de fantasia da associação não tem o condão de mudar a denominação da carreira. Ela apenas utiliza a forma como suas expertises são simplificadamente sintetizadas e reconhecidas na sociedade e no aparelho de Estado, com a finalidade de facilitar a comunicação da entidade com o público desejado -- parlamentares, governos, imprensa, academia. Denominações simples, curtas, claras e pertinentes facilitam a interlocução, comunicam mais!
2) Quais os problemas da logo atual?
A estrutura da logomarca contém a parte ilustrada significativamente maior que o nome da sigla, o que cria problemas para sua redução e perde-se o foco da leitura do termo “ANESP”.
O nome por extenso, por ser muito grande, ocupando duas linhas da logomarca, é inaplicável em materiais muitos reduzidos, o que prejudica sua visibilidade em cartões de visitas, canetas, bottons etc. Para utilizá-lo é necessário modificar radicalmente a estrutura da logo, como ocorre em relação ao cartão de visita da ANESP, que teve que ser desmembrado em duas partes para que pudesse ser legível.
A disposição vertical da sigla com a disposição horizontal do nome por extenso cria um estranhamento, pois estabelece dois caminhos distintos de leitura. Além disso, causa desarmonia dos elementos visuais e prejudica o equilíbrio e a ergonomia da marca.
3) Quais as dificuldades que o nome Associação Nacional de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental acarreta para as ações de comunicação?
A denominação Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental não encontra ressonância na sociedade e nem mesmo junto aos atores do campo da administração pública, seja na mídia, no parlamento, no próprio governo ou mesmo na academia. O nome, em si muito extenso, encerra conceitos excessivamente complexos para atrair a atenção, facilitar a associação entre matéria e ator, e permitir a obtenção de conhecimento e reconhecimento público.
Nossa atuação transversal tampouco nos favorece nesta empreitada. O fato de estarmos distribuídos em muitos ministérios não permite que sejamos referidos a uma instituição em particular, inviabilizando a associação da carreira a uma identidade proveniente da organização a qual pertencemos, o que acontece, por exemplo, com os membros da Receita Federal ou da Polícia Federal.
Além das questões relacionadas à complexidade do nome EPPGG e a ausência de uma instituição que nos dê uma identidade pública, há ainda problemas objetivos, do ponto de vista das técnicas de comunicação, no uso do nome Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e da sigla EPPGG. Esta não é facilmente pronunciável e inteligível, pela repetição do p e dos g. Além disso, os jornais e revistas evitam, cada vez mais, o uso de capitulares, de letras maiúsculas, porque “polui” o texto.
Quanto ao nome, seu uso por extenso não ajuda; ao contrário, atrapalha. É muito longo, com sete palavras. Ele torna impossível, nas matérias jornalísticas, qualificar o gestor pela função que ocupa e pela sigla EPPGG simultaneamente. Isso implicaria colocar duas frases intercaladas entre o sujeito e o verbo, o que é excessivo. O nome e a sigla englobam dois conceitos – EPP e GG, ambos difíceis de serem apreendidos sem maiores explicações pelo público leigo. Assim, um EPPGG tenderá sempre a ser referido na mídia pela função que exerce. Por exemplo, a função de Secretário de Educação Superior do MEC, omitindo a designação que faria referência à nossa identidade. Nessas condições, é difícil criar uma identidade pública para os EPPGG que seja conhecida e reconhecida publicamente.
Estas questões, dada a importância que o processo de comunicação tem para a atuação da Associação e da carreira, são fundamentais para as pretensões dos EPPGGs de ocuparem o espaço político, no campo da Administração Pública, como desejamos. Em outros termos, para nos fortalecermos junto aos atores presentes na discussão de questões afetas à carreira, tanto do ponto de vista corporativo quanto da discussão mais ampla de eficiência da Administração Pública, é imprescindível que nos tornemos ator político relevante. Entendemos que a política de comunicação da ANESP é condição necessária para que isso ocorra.
4) Como são as experiências internacionais e das carreiras estaduais?
Uma avaliação de carreiras equivalentes à nossa em diversos países mostra, como regra, denominações muito mais sucintas, tais como:
- Federal Career Executives (EUA)
- Administrateurs Civils (França)
- Dirigenti dello Stato (Itália)
- Administradores Civiles del Estado (Espanha)
- Administradores Gubernamentales (Argentina)
- Ejecutivo Publico del Servicio Profesional de Carrera (México)
- Cuerpo de Gerentes Públicos (Peru)
No caso das carreiras estaduais no Brasil, há também exemplos de denominações mais simples e comunicativas. Os EPPGGs baianos são representados pela Associação dos Gestores Governamentais do Estado da Bahia (AGGEB); os gestores de Goiás, pelo Sindicato dos Gestores Governamentais de Goiás (Sindgestor); os gestores de Mato Grosso, pela Associação dos Gestores Governamentais do Estado de Mato Grosso (AGGEMT); os EPPGGs de Minas Gerais são representados pela Associação Mineira dos Administradores Públicos (Amap).
Cabe observar que todas as carreiras acima mencionadas, equivalentes à nossa, trabalham no ciclo de políticas públicas, em atividades de coordenação, gerência, direção e assessoramento às atividades de formulação, implementação e avaliação de políticas públicas.
5) O que estamos propondo? Quais as vantagens da logomarca e do nome fantasia propostos?
A Diretoria da ANESP está propondo duas coisas: a atualização da logomarca e a criação e utilização, na logo, do nome fantasia “Associação Nacional dos Gestores Públicos Federais”.
Quanto à logomarca:
Com relação à logomarca, o objetivo é torná-la mais viva e também tecnicamente mais adequada às necessidades de comunicação. Na sua concepção, levou-se em conta a necessidade de manter as colunas do Palácio do Planalto, uma referência ao Executivo Federal, que simboliza a carreira e que já está presente na atual logomarca da ANESP.
Optamos por acrescentar as cores da bandeira brasileira e o nome por extenso em preto. As cores conferem mais presença visual à logomarca, destacando-a entre pares e atraindo a atenção do público externo. A cor preta da sigla ANESP denota austeridade, mas faz um bom contraste com as demais. A fonte utilizada busca um visual limpo e ao mesmo tempo facilita a aplicação da logo nos diversos produtos onde será usada.
Quanto ao nome fantasia:
É importante deixar claro que a diretoria da ANESP não considera que o significado de “Gestor Público Federal” é o mesmo que o de “Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental”. Embora fosse desejável que conseguíssemos, simultaneamente, uma denominação que comunicasse melhor e que representasse o mesmo significado. Isso é impossível, dada a complexidade encerrada pela denominação Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Portanto, a eterna discussão entre os P e os G não está sendo abordada aqui. Como o próprio nome sugere, trata-se de um nome ou marca fantasia, que visa a facilitar a comunicação e a atrair o interlocutor para a Associação. Somente assim, chamando a atenção daquele público que consideramos relevante, é que o conteúdo complexo e abrangente das nossas especialidades poderá ser apresentado.
Quando se trata de comunicação, a ordem é simplificar para facilitar o entendimento e o alcance do público alvo. Pode haver uma perda em termos de precisão na primeira comunicação, mas é dessa forma que esse público reage.
Assim, quanto à nossa proposta, optamos por enfatizar a marca “Gestor Público” porque se trata de um conceito simples, apreensível, presente no imaginário daqueles - imprensa, academia, parlamentares, governo - que militam no campo da administração pública e das políticas públicas. Além do mais, essa marca já é coloquial e rotineiramente usada.
Entre as denominações “Gestor Público” e “Gestor Governamental”, optamos pela primeira. Não somente pelas razões acima, mas também pela referência ao caráter público e republicano da nossa empreitada enquanto EPPGGs. O atributo “Governamental”, por outro lado, sugere Governo, destoando do apelo de carreira de Estado que temos. Quanto ao termo “Federal”, ele surge da necessidade de diferenciação das carreiras de gestores das outras unidades da federação, mas também da importância e da imponência que o termo assume no imaginário dos públicos visados.
Ou seja, propomos reduzir o nome por extenso da carreira na logomarca, simplesmente para dar mais efetividade e eficiência às ações de comunicação da ANESP, que são cruciais para aumentarmos nossa força política.
Obs: Às alegações, questionáveis e carentes de comprovação empírica, de que todos os ocupantes de cargos comissionados no governo federal são “rotulados” com tal denominação, rebatemos com a afirmação de que é legítima nossa associação primeira e preferencial à denominação gestores públicos federais. Afinal, se defendemos que os cargos de direção e assessoramento de alto nível devem ser ocupados pelos EPPGGs, dada a vocação da carreira, a qualificação que temos e a preparação que tivemos, nada mais natural que nos apropriemos e sejamos reconhecidos por tal marca.
6) Em que casos essa nova denominação não será utilizada?
Uma questão importante refere-se ao que não será mudado caso essa proposta da marca fantasia seja aprovada. Primeiramente, não haverá mudança da razão social da ANESP, que continuará sendo Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental.
Tampouco iremos utilizar a denominação “Gestor Público Federal” para se referir à carreira, seja em documentos oficiais ou jornalísticos. A carreira continuará sendo referida e escrita como “carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental”.
A nossa identificação, em cartões de visita, e-mails e demais documentos, continua sendo “Fulano de tal - Especialista e Políticas Públicas e Gestão Governamental”.
Enfim, não se trata da vinculação da carreira a uma nova denominação e sim de sua representação, com a finalidade de atrair o interlocutor. A marca fantasia da Associação não tem o condão de mudar a denominação da carreira. Ela apenas utiliza a forma como suas expertises são simplificadamente sintetizadas e reconhecidas na sociedade e no aparelho de Estado, com a finalidade de facilitar a comunicação da entidade com o público desejado: parlamentares, governos, imprensa, academia. Denominações simples, curtas, claras e pertinentes facilitam a interlocução, comunicam mais!