No UOL, EPPGGs analisam como programas federais de creches minguaram na atual gestão

Os discursos sobre proteção às crianças, ecoados pelo atual governo, não se sustentam. O que se vê é o desmantelamento de políticas que impactam diretamente as crianças. Emblemático é o caso das creches: este é o assunto analisado no artigo assinado pelos EPPGGs Juliana Matoso Macedo e Rogério da Veiga publicado no UOL em 27 de dezembro de 2021.

No Brasil, há 10 milhões de crianças com até 3 anos de idade. O último dado disponível, de 2021, aponta que apenas 35% (3,6 milhões) das crianças de 0 a 3 anos estavam nas creches. Até 2015, os percentuais de cobertura ainda estavam aumentando progressivamente dentro das metas pactuadas. Entretanto, de 2019 a 2021, os números pioraram em relação ao pactuado. Dentre os 20% mais pobres, o número cai para 23,6% de matrículas. São 113.985 escolas de educação infantil (que englobam também crianças de 4 e 5 anos de idade), das quais 80.973 são estabelecimentos públicos. Mas, entre 2019 e 2021 foram construídas apenas 725 unidades de educação infantil!

Ou seja, fica claro o problema de falta de vagas para crianças pequenas. Se o objetivo é ampliar a cobertura, os governos precisam ampliar a oferta de vagas, o que demanda investimentos na construção de novas creches e em reformas de edificações já existentes, aquisição de mobiliário e infraestrutura e contratação de pessoal. No entanto, pelo menos quatro programas federais de apoio às creches minguaram no atual governo.

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