No Jota, EPPGG discute papel das empresas estatais em relação à sustentabilidade

Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil

O EPPGG Pedro Cavalcante, que é secretário adjunto de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest/MGI), escreveu uma coluna no Jota em que aborda a relação entre empresas estatais e sustentabilidade – termo que, segundo ele, já vai muito além da preservação ambiental, abrangendo a busca pela equidade social e o desenvolvimento econômico.

Para Cavalcante, este tema ganha relevância à medida que as empresas estatais ampliam sua participação na economia global – entre 2000 e 2023, por exemplo, o número de estatais entre as 500 maiores empresas do mundo saltou de 34 para 126, acumulando US$ 53,5 trilhões em ativos e mais de US$ 12 trilhões em receita: “As estatais possuem papel crucial em setores intensivos em carbono, como energia e transporte, tornando-se fundamentais no apoio aos esforços nacionais de descarbonização. Além disso, atuam em áreas estratégicas como finanças e prestação de serviços públicos, essenciais para o desenvolvimento sustentável”.

O EPPGG aponta que os governos podem exercer diversas funções em relação à sustentabilidade, que incluem estabelecer metas climáticas ambiciosas; implementar políticas adequadas – como mecanismos de precificação de carbono e regulamentações; facilitar a cooperação internacional por meio de acordos e iniciativas globais; desenvolver infraestrutura resiliente ao clima; e incentivar mudanças comportamentais.

Já no caso específico das empresas estatais, aponta Cavalcante, o desafio é incorporar de forma definitiva a sustentabilidade e a transição para uma economia de baixo carbono em seus processos, práticas corporativas e políticas públicas. “Essa integração é necessária para atender às demandas internacionais, às expectativas dos consumidores/cidadãos e às exigências dos acionistas, quando a empresa é listada na bolsa de valores”, afirma. 

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