No jornal O Globo, EPPGG recomenda integração de dados para aprimorar gestão da política social

Junto a Cecilia Machado, economista e professora da Fundação Getulio Vargas (FGV), e Eleonora Santos, economista e diretora de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro, a EPPGG Letícia Bartholo foi convidada pel'O Globo para falar sobre o que precisa mudar na gestão da política social brasileira. Afinal, o que fazer diante de números tão aterradores como os anunciados pela Rede Penssan nesta quarta-feira (8), de que mais da metade da população brasileira está em situação de insegurança alimentar - 33 milhões literalmente passando fome? Que políticas sociais possibilitariam uma reação do Estado e - principalmente - como articulá-las?

Bartholo destaca a importância de investir na integração de dados: para a especialista, que é socióloga e ex-secretária Nacional Adjunta de Renda de Cidadania, diversas transferências de renda brasileiras conversam pouco e mal, num cenário de fragmentação, sobreposição e lacunas de atendimento. Superar estes problemas, afirma, "requer mudanças em regras e desenhos, mas também um investimento em infraestrutura: modernizar nossas plataformas de dados, tornando-as sistemicamente comunicáveis numa espécie de Sistema Integrado de Informações, com uma arquitetura baseada nos eventos de política social que acontecem com as pessoas ao longo do seu ciclo de vida".

Contudo, Bartholo faz ressalvas em relação às possibilidades de mudança imediata e - apesar da gravidade do quadro - assevera ser momento de cautela: "A governança dos benefícios assistenciais foi excessivamente fragilizada nos últimos anos e é possível que não sustente movimentos bruscos. Canja de galinha, diagnóstico e diálogo antes de definir a revisão", defende.

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