No Jota, EPPGG fala sobre implementação do PGD na administração federal

Foto: Washington Costa/MGI

Após editar duas instruções normativas ao longo de 2023, o governo federal remodelou o Programa de Gestão e Desempenho (PGD). As atualizações do programa são discutidas na “Por Dentro da Máquina”, newsletter do Jota, e o EPPGG Roberto Pojo – secretário de Gestão e Inovação do Ministério da Gestão e da Inovação e responsável pela implementação do PGD na administração federal – conversou com a reportagem.

Na matéria, Pojo destaca uma questão central: dar início ao processo de aferimento de desempenho pelas unidades de gestão de pessoas de cada órgão, como uma espécie de laboratório para facilitar a mudança de cultura da organização. Ao longo da implementação das mudanças no PGD, o EPPGG também vê como determinantes a atuação da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e a execução de parcerias com a iniciativa privada para capacitar o servidor que ocupa posição de chefia: “O objetivo final é revolucionar o modelo de gestão da administração. E a gente quer realmente transformar a forma como as coisas são feitas dentro do Estado”, afirma o secretário.

Neste sentido, Pojo relata que a capacitação das chefias é um dos pontos mais críticos para permitir o sucesso do novo PGD, cujas características substituem o clássico controle de ponto pela avaliação das entregas: “Em poucas organizações públicas você tem uma situação onde o servidor vai galgando posições, sendo preparado, para ser chefe. Mas, mesmo quando você vai galgando posições por conta da experiência, poucas delas te preparam para isso. Então, para nós, o ponto crítico é o chefe. Eu estou tirando esse chefe de uma situação de conforto, onde eu tenho todo mundo em uma sala, dou meia dúzia de ordens, controlo a disponibilidade e estou cumprindo meu papel de chefe”, ressalta.

Para superar esse desafio, Pojo aponta que o primeiro passo é remodelar o PGD em fases, de forma que cada etapa possa ser bem digerida pelos órgãos, gestores e demais servidores. Até o ano passado, o foco estava no trabalho de cada servidor, com notas de zero a 10. No novo modelo, o protagonismo está nas entregas feitas por cada unidade, que não são avaliadas apenas pelos chefes diretos, mas também por outros órgãos do governo e pela própria sociedade.

Até o dia 31 de julho, os novos planos de trabalho de cada um dos órgãos que já aderiram ao PGD devem ser apresentados. Hoje, o programa roda em unidades de 150 órgãos, de um total de 205 da administração direta e indireta. Até agora, 24 órgãos já publicaram as normas atualizadas.

Leia a íntegra na newsletter “Por Dentro da Máquina”.


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