Folha traz relatos de líderes do setor público sobre a prova do concurso; EPPGG é ouvida

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Matéria da Folha de S.Paulo, publicada nesta quinta-feira (2), traz depoimentos de líderes de empresas e órgãos do setor público sobre suas experiências na realização das provas, com dicas a candidatos do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). A presidenta da ANESP, Elizabeth Hernandes, deu seu relato.

Um dos cargos mais cobiçados do CPNU é o de especialista em políticas públicas e gestão governamental (EPPGG), com 150 vagas abertas e salário inicial de R$ 20.924. Elizabeth Hernandes ocupa essa função há 23 anos e, hoje, é coordenadora de gestão do acervo e relacionamento externo na Imprensa Nacional.

Para ela, metade de sua aprovação no concurso se deu devido ao esforço nos estudos. Hernandes, que na época trabalhava como professora de educação física, precisava aproveitar todo o tempo livre para ler o conteúdo do edital, que ia de direito a finanças. Segundo a servidora, ela estudava até no transporte público, voltando do trabalho para casa.

"Os outros 50% se resumem a me manter calma e não cobrar de mim a obrigação de ser aprovada. Minha obrigação era fazer o melhor com os recursos que tinha", afirma. "Fui aquela que chega ao local de prova com bastante antecedência para dar tempo de encontrar a sala, passar no banheiro e ainda interagir, e até rir, com outros candidatos."

Ela diz que, nesta última semana, o candidato deve estar relaxado para fazer a prova. "Você não é obrigado a ser aprovado. Sua obrigação é continuar na luta por uma vida melhor para si e para todos."

As provas do CPNU acontecem no próximo domingo, 5 de maio, em 228 cidades pelo país. Serão 6.640 vagas ofertadas, em 21 órgãos públicos, consistindo no maior certame da história, com 2,1 milhões de candidatos/as.

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