Integrantes de carreiras de Estado podem aderir a Cooperativa habitacional

Entidade proporciona aos cooperados possibilidade de investimento em empreendimentos imobiliários por valores significativamente menores do que os de mercado. Coopacate foi criada na última terça-feira (25), pelas entidades que integram o Fonacate

Os servidores públicos que integram carreiras típicas de Estado terão a oportunidade de adquirir imóveis por valores menores do que os normalmente pagos para construtoras e imobiliárias. As entidades que representam essas carreiras fundaram, na última terça-feira (25), a Cooperativa Habitacional das Carreiras Típicas de Estado (Coopacate).

A proposta é a de dar aos associados das entidades que integram a Coopacate a possibilidade de compra, construção e acesso a financiamentos para empreendimentos imobiliários de todos os tipos por meio da cooperação com outros servidores que tenham interesse em comum. A cooperativa poderia, por exemplo, reunir um grupo de servidores para adquirir um terreno em uma região e construir um prédio, comprando e contratando diretamente todo o material e mão-de-obra necessária, sem a intermediação de uma construtura, sem almejar lucros e, portanto, pagando menos no preço final do produto.

Para se tornar membro, é preciso que o interessado seja filiado a uma das entidades que integram o Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) – do qual a ANESP faz parte -, e tenha interesse nos empreendimentos lançados pela cooperativa. Servidores que não fazem parte do Fonacate também podem aderir, caso sejam indicados por três que já estejam filiados.

Os participantes devem contribuir com o Capital Social da entidade, depositando um valor de R$ 500 (dividido em até dez parcelas de R$ 50). O valor do Capital Social mínimo com o qual a Coopacate poderá funcionar é de R$ 10.000,00, que representa 20 cooperados. Além disso, eles devem assumir as obrigações financeiras necessárias para os empreendimentos imobiliários pelos quais se interessarem. Os associados que se desligarem da cooperativa e que não estiverem participando de nenhum investimento, poderão resgatar sua fatia do capital social, deduzidas de eventuais despesas de sua responsabilidade. Já aqueles que estiverem em empreendimento, também podem se desfiliar recuperando o valor investido, com o desconto de 10% como indenização aos demais cooperados.

A ideia de criação da Coopacate veio do presidente da Associação dos Servidores Efetivos das Agências Reguladoras Federais (Aner), Paulo Mendes. No início ela seria apenas dos associados àquela entidade, mas, após apresentação aos demais integrantes do Fonacate, passou a ser de todas as entidades que compõem o Fórum. Qualquer cooperado pode ser eleito para a Diretoria ou Conselho Fiscal da entidade. A primeira gestão da Coopacate, porém, já tem grupo formado. A presidência e a vice-presidência são ocupadas por Paulo Mendes e Halpher Luiggi, ambos associados à Aner. Também são diretores Danilo Ribeiro (Unafe), Eduardo Silva (Assecor) e Márcia Uchôa (Unacon). O Conselho Fiscal é formado por Rafael Marques (AACE), Wederson Moreira (Auditar) e um representante da ANESP a ser indicado.

Maiores informações sobre a Coopacate podem ser obtidas na assessoria jurídica da Aner, pelo telefone (61) 3273-0512 (falar com Edgar Fernandes), ou com o próprio Paulo Mendes, pelo telefone (61) 8400-8812.

Fonte
Assessoria de Comunicação ANESP