Em sessão da Assembleia Geral Permanente realizada na tarde desta sexta-feira (01), associados e associadas à ANESP aprovaram, entre outros pontos, a inclusão do indicativo de greve na pauta da Assembleia. A deliberação vem em resposta à postura do governo sobre a necessidade de recomposição de perdas inflacionárias na remuneração de EPPGGs.

Conforme explicado, o indicativo não significa a decretação imediata de greve, mas sim a sinalização de que a categoria não exclui a possibilidade e mantém vigilância sobre o tema.

A Assembleia também decidiu ratificar como reivindicação da carreira, além da necessidade de reposição das perdas inflacionárias, a realização de concurso para EPPGG. O assunto já foi passado ao novo Secretário de Gestão, Caio Castelliano, em reunião no início de março, e reiterado à SEGES e à SGP por ofício.

O apoio às mobilizações de servidores federais no âmbito da campanha pela recomposição de perdas inflacionárias também foi reiterado.

As ações aprovadas integram um leque de movimentações da ANESP sobre a questão remuneratória, como participação nas mobilizações de rua organizadas pelo FONACATE, reuniões com secretários e interlocutores, consulta à carreira e articulação com demais entidades sindicais.

Algumas outras categorias do FONACATE que continuam com forte atuação nessa pauta são as carreiras do Banco Central (entrega de cargos e greve), Receita Federal (operação padrão e entrega de cargos), CGU e STN (entrega de cargos e greve) e carreira de planejamento e orçamento (indicativo de greve e paralisações relâmpago).

Envolvimento de EPPGGs

A necessidade de engajamento da carreira nessa pauta voltou a ser lembrada. Conforme exposto na Assembleia, as categorias que tiveram algum tipo de evolução no tema foram aquelas com ampla adesão de seus membros. O envolvimento dos EPPGGs, então, seja nas mobilizações ou nas articulações de bastidores, é de fundamental importância para o resultado final.

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