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Livro aborda direito das trabalhadoras domésticas; EPPGG é uma das coordenadoras

Fruto de uma parceria entre o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho), foi lançado na semana passada o livro “Entre relações de cuidado e vivências de vulnerabilidade: dilemas e desafios para o trabalho doméstico e de cuidados remunerado no Brasil”. Organizado pelas pesquisadoras do Ipea Carolina Tokarksi (que é EPPGG) e Luana Pinheiro, junto à Anne Caroline Posthuma, da OIT, o livro reflete sobre a trajetória, as tendências e as realidades do trabalho doméstico e do cuidado domiciliar no País.

Em 2019, no Brasil, mais de 6 milhões de pessoas estavam ocupadas com trabalho doméstico remunerado. Destas, 92% eram mulheres e quase 2/3 eram mulheres negras. Ao todo, naquele ano, 14,2% das mulheres brasileiras ocupadas concentravam-se em atividades remuneradas no trabalho doméstico - número que foi reduzido ao longo da pandemia de covid-19, na qual a categoria foi a segunda com maiores perdas de postos de trabalho. As informações relativas a 2019 são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

“É importante lembrar que cada vez mais as diaristas têm ocupado espaço no trabalho doméstico e essas mulheres são ainda mais desprotegidas em termos de direitos. Durante a pandemia foram elas as que mais perderam seus postos de trabalho e, mesmo antes, apenas 9% delas tinham carteira de trabalho assinada”, pontua Luana Pinheiro.

No próximo Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, está programado um webinar que apresentará a obra a interessadas e interessados.

Para acessar a íntegra do livro, clique aqui.


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