Registros oficiais apontam que no dia 16 de março morreu a primeira pessoa em decorrência da Covid-19 no Brasil. Em 16 de abril, os dados indicavam que 1.952 pessoas vieram a óbito. Em 16 de maio, esse triste número era de 15.662 mortos. Hoje, dia 29 de maio, são 26.788 brasileiros que perderam a vida pela pandemia.

O país pouco a pouco foi se acostumando a ouvir a evolução inimaginável desses números. Fomos tratando algo tão triste e evitável como normal. A naturalização da perda não é aceitável. A invisibilização desses rostos nos faz menor enquanto nação. E, infelizmente, ainda não se tem a expectativa de que o processo de contaminação esteja detido, controlado.

Queremos parar de contar mortos. São vidas! São pessoas amadas por outras pessoas. São pessoas com trajetórias pessoais, profissionais, coletivas e que foram interrompidas.

Por isso, expressamos o nosso respeito e pesar pelas famílias que perderam entes queridos pela Covid-19. Somos um país em estado de luto. Ou, pelo menos, deveríamos ser. Essa é uma dor coletiva.

ANESP – Associação Nacional de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental