A ANESP informa que a missa de sétimo dia do falecimento do EPPGG Tito Fróes (11ª turma) será na próxima sexta-feira (18), às 18h30, na Paróquia Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa, localizada em Brasília, na 908 Norte (próximo ao Uniceub). Ele faleceu na manhã de sábado, por motivo de saúde. O velório e enterro aconteceram na tarde deste domingo (13).

Tito era bastante conhecido entre os EPPGGs em razão do cargo que ocupou nos últimos quatro anos e meio: Coordenador Geral de Gestão de Carreiras Transversais da Secretaria de Gestão do Ministério da Economia (deixou a posição em setembro deste ano). O posto naturalmente demandava bastante relacionamento com os EPPGGs e com a ANESP, sendo um um dos principais articuladores, por exemplo, do Acordo de Cooperação Técnica assinado neste ano entre a Secretaria e a Associação.

Antes da passagem pela CGCAT/Seges, trabalhou como Coordenador Geral de Gestão Financeira e Contabilidade do Ministério do Meio Ambiente (2011 a 2015) e como assessor no Gabinete do Ministro do Planejamento (2007 a 2011). Entrou na carreira na 11ª Turma, em 2006. Alguns dos projetos mais recentes em que trabalhou foram o mapeamento de competências da carreira de EPPGG, o SIGEPE Banco de Talentos e o Transformagov.

Além de familiares e amigos mais próximos, vários colegas de trabalho, muitos deles EPPGGs, despediram-se de Tito. Alguns exemplos foram os dirigentes da ANESP Gustavo Camilo, que foi seu colega de turma, Aline Mac Cord e Gabriel Dizner, além do Secretário de Gestão, Cristiano Heckert. A EPPGG Patrícia Parra demonstrou prestou homenagem por meio da leitura do Poema de Natal, de Vinícius de Morais (texto a seguir).

Poema de Natal

Rio de Janeiro, 1946

Para isso fomos feitos: 
Para lembrar e ser lembrados 
Para chorar e fazer chorar 
Para enterrar os nossos mortos - 
Por isso temos braços longos para os adeuses 
Mãos para colher o que foi dado 
Dedos para cavar a terra. 

Assim será a nossa vida: 

Uma tarde sempre a esquecer 
Uma estrela a se apagar na treva 
Um caminho entre dois túmulos - 
Por isso precisamos velar 
Falar baixo, pisar leve, ver 
A noite dormir em silêncio. 

Não há muito que dizer: 

Uma canção sobre um berço 
Um verso, talvez, de amor 
Uma prece por quem se vai - 
Mas que essa hora não esqueça 
E por ela os nossos corações 
Se deixem, graves e simples. 

Pois para isso fomos feitos: 

Para a esperança no milagre 
Para a participação da poesia 
Para ver a face da morte - 
De repente nunca mais esperaremos... 
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas 
Nascemos, imensamente.