Manifestação ocorreu na tarde de quinta-feira, em frente ao Ministério do Planejamento. Carreiras cobram mudança de postura do governo em relação às negociações salariais

As carreiras típicas de Estado realizaram na tarde de quinta-feira (16) a segunda manifestação conjunta das categorias. O ato reuniu os servidores em frente ao Ministério do Planejamento para protestar por avanços nas negociações salariais.

O diretor da ANESP Ricardo Vidal (foto) foi um dos que discursaram na ocasião. Para o dirigente, a postura do governo nas negociações não condiz com a relevância das atribuições e responsabilidades dadas aos servidores das carreiras. “Precisamos ser ouvidos e ser respeitados. Essas manifestações são para mostrar que estamos insatisfeitos e temos que ser valorizados”, disse Vidal.

Contrariando o que é pregado pelo governo sobre o percentual de aumento que as categorias tiveram nos últimos 10 anos, os dirigentes de associações e sindicatos que fazem parte da União das Entidades Representativas de Carreiras de Estado lembraram que no início da política de recomposição salarial do governo Lula, a remuneração estava completamente defasada e era preciso recuperá-la para atrair bons profissionais para o setor público. Para eles, um novo sucateamento poderia gerar a evasão de profissionais para outras carreiras ou para a iniciativa privada.

Na manifestação estiveram representados, além de Gestores Federais, os Analistas de Comércio Exterior, Delegados da Polícia Federal, funcionários do Ipea, Auditores Fiscais da Receita Federal, Peritos Criminais Federais, carreiras de Planejamento e Orçamento, Auditores Federais de Controle Interno, Auditores Fiscais do Trabalho, funcionários do Banco Central, servidores da CVM, servidores da Susep, Técnicos do Banco Central, Analistas e Técnicos de Finanças e Controle, Defensores Públicos Federais, Procuradores Federais, Advogados Públicos Federais, servidores do Itamaraty, servidores das Agências Reguladoras, Oficiais de Inteligência e Analistas e Especialistas em Infraestrutura.