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Carreiras de Estado ampliam calendário de mobilizações

Decisão foi tomada em reunião da “União das Entidades Representativas de Carreiras de Estado”. Programação prevê ato no dia 26 de julho, paralisações e manifestação nos dias 07 e 08 de agosto e greve a partir de 13 de agosto, caso governo não avance nas negociações salariais

Em resposta à falta de disposição do governo em negociar reajustes salariais, as carreiras típicas de Estado decidiram fortalecer seu movimento. Reunidas na manhã da última terça-feira (17), as associações e sindicatos que integram a União das Entidades Representativas de Carreiras de Estado - entre elas a ANESP - concordaram em ampliar o calendário de mobilizações conjuntas das categorias.

Três grandes atos estão previstos. A primeira será uma manifestação na tarde do dia 26 de julho, em frente ao Ministério do Planejamento (MPOG), nos mesmos moldes da que foi realizada em 28 de junho (leia mais sobre ela aqui). A segunda é uma paralisação geral de dois dias em 07 e 08 de agosto. Nessa ocasião, no segundo dia de paralisação haverá uma nova manifestação, dessa vez em frente ao Palácio do Planalto e com o apoio de outros grupos de servidores. Por fim, caso não haja avanço nas negociações, o terceiro é o início de uma greve por tempo indeterminado em 13 de agosto.

Os dirigentes concordaram ainda em realizar um estudo evidenciando os aspectos positivos que o aumento na remuneração das carreiras poderia trazer à economia, especialmente em relação ao aquecimento do consumo interno no Brasil. A expectativa da Associação dos Funcionários do Ipea (Afipea), responsável pela pesquisa, é de que o trabalho seja divulgado até o fim deste mês.

Representante da ANESP na reunião, o diretor Valmir Dantas (à esquerda na foto) lembrou que o prazo para sucesso da campanha salarial está se esgotando. Por isso é fundamental a participação dos servidores nas ações das carreiras exclusivas de Estado - “O momento é de fortalecer nosso movimento conjunto para garantir a valorização dos funcionários públicos que atuam em áreas tão fundamentais para o desenvolvimento do País, como é o caso dos gestores federais”, comentou.

A ANESP apoia as ações de todas as entidades que integram a União das Carreiras de Estado. O enfraquecimento dessas categorias, representado pela recusa do governo em avançar nas negociações, é uma atitude que atinge diretamente o desenvolvimento nacional e o fornecimento de serviços de qualidade para a sociedade. Por isso, a Associação chama todos os EPPGGs a refletirem sobre os impactos que a desvalorização dos servidores podem causar e, consequentemente, a participar das ações promovidas pelas carreiras de Estado.

Orçamento sem reajuste
Na noite da última terça-feira (17) deputados e senadores aprovaram no Congresso Nacional a Lei de Diretrizes Orçamentárias sem previsão de reajuste para os servidores. O texto, porém, dá liberdade para que o governo direcione recursos para aumentos na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Para ler mais sobre o assunto, acesse este link.

Fonte
Assessoria de Comunicação ANESP

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