Com 2.190 cargos, analistas executivos seriam responsáveis por apoiar os sistemas de serviços auxiliares e demais áreas de suporte administrativo. Proposta tramita em caráter conclusivo e segue para análise do Senado

Foi aprovado, nesta quarta-feira (05), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 3.952/2008, que cria a carreira de Analista Executivo Federal, com 2.190 vagas. A proposta já havia sido aprovada pelas Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e pela de Finanças e Tributação da Casa e, por tramitar em caráter conclusivo, segue para análise do Senado,

De acordo com o PL, os analistas executivos federais se responsabilizarão pelo “desenvolvimento de atividades relacionadas aos processos e rotinas da administração pública, em especial nos sistemas de serviços auxiliares e demais áreas de suporte administrativo, de administração de pessoal, de desenvolvimento de recursos humanos, de compras, de alienações, de
contratações de obras e serviços e de documentação e arquivo”.

A carreira fará parte do quadro de pessoal do Ministério do Planejamento, mas poderá atuar de forma descentralizada em outros órgãos da Administração Pública Federal. Ela está dividida em quatro Classes e 20 Padrões. A remuneração básica varia entre R$ 2.906,66 a R$ 5.093,43. A ela será acrescida a Gratificação de Desempenho de Atividade de Suporte Administrativo (GDAS), cujo valor variará de acordo com os resultados das avaliações de desempenho institucional e individual.

O PL foi enviado ao Congresso pelo Poder Executivo. Em sua justificativa, o governo alega que o objetivo é recrutar pessoal com alta qualificação para apoiar a administração de órgãos da Administração Pública Federal.

Fonte
Assessoria de Comunicação ANESP