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Pesquisadora avalia o papel das prefeituras e dos ACS na pandemia

Em entrevista para a jornalista Cristiane Segatto do UOL, a pesquisadora e professora da FGV-SP Gabriela Lotta afirma que “com a omissão do governo federal está difícil ser prefeito na pandemia”.

Lotta, que integra o Observatório Covid-19 BR, e lançou recentemente junto com a Anesp, a campanha Informar Prevenir Salvar, como forma de apoiar os municípios na atualização dos protocolos contra o contágio e, assim, enfrentar a pandemia.

Ela relata que o Brasil conta com quase 300 mil agentes comunitários de saúde, uma força de trabalho essencial na prevenção de doenças. Curiosamente, ela foi subutilizada na pandemia. Sem diretrizes do governo federal, falta informação clara e atualizada sobre covid-19 para os profissionais que moram na comunidade onde trabalham e têm contato direto com a população.

Na entrevista, a professora que também realiza pesquisas com agentes comunitários de saúde, relata que esses profissionais estão espalhados no território e têm uma relação cotidiana com a comunidade. Eles moram ali e fazem o trabalho de levar e buscar informação. Como essa pandemia tem características de transmissão comunitária, seria muito importante que os governos tivessem investido na lógica de rastreamento de contatos e monitoramento das áreas mais sensíveis. Tanto para prevenção como para tratamento das pessoas já infectadas.

Leia a entrevista completa.


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