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Mudanças na ferramenta de busca do Google e IA são debatidos por EPPGG no Outras Palavras

Foto: Agência Brasil

Em artigo publicado no Outras Palavras, o EPPGG James Görgen discute o impacto das mudanças propostas pelo Google – que vai disponibilizar pequenos resumos feitos por Inteligência Artificial (IA) como resultado de suas buscas – no ecossistema da internet: “No momento em que a ferramenta de busca que domina mais de 90% das pesquisas mundiais online decide alterar seu modelo de negócios para oferecer sumários de temas elaborados por algoritmos de IA, os impactos na Internet como a conhecemos são imprevisíveis”, adverte.

Görgen alerta que os primeiros reflexos desta mudança não são nada promissores. Matéria da BBC, por exemplo, mostrou que sites jornalísticos perderam visibilidade e posts de redes sociais como Reedit, Quora e Instagram experimentaram crescimentos vertiginosos nos resultados.

“O Google está erguendo uma barreira entre o pesquisador e as informações que ele procura, usando a IA generativa, que a empresa acredita criar resultados mais úteis, como resumos. Essa barreira, que consiste no que a ex-diretora de pesquisa do Google, Meredith Whittaker, chama de ‘pasta de conteúdo derivado’, causa problemas: o que é gerado pode ou não se parecer com o original, graças a erros adicionais e ‘alucinações’. A nova barreira também remove os criadores de material original da cadeia de valor. O mundo nunca foi tão empolgante quanto nos prometeram os utópicos da Web; agora, ele será mais vazio do que nunca”, escreve o EPPGG.

No texto, ele também debate o apagamento da memória digital da internet. Um estudo recente do Pew Research Center revelou que 38% das webpages existentes na internet em 2013 já não podem mais ser encontradas ou acessadas. Görgen questiona: “Como a memória da humanidade armazenada em bilhões de webpages ao longo das últimas três décadas pode ser preservada? O elevado indicador de sites de notícias que apresentam links quebrados pode ter impactos na formação da opinião pública? Difícil termos alguma pista para onde esse fenômeno vai nos levar. Mais dramático ainda é perceber que pouco pode ser feito para impedi-lo ou revertê-lo”.

Leia a íntegra.



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