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Estudo de EPPGG sobre o IPEADATA debate desenvolvimento e desigualdades regionais no Brasil

Em artigo publicado no periódico “Perspectivas em Gestão & Conhecimento”, da UFPB (Universidade Federal da Paraíba), o EPPGG Ethel Airton Capuano discute desenvolvimento e desigualdades regionais a partir da análise de dados do IPEADATA, plataforma de dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicadas).

Neste banco de dados, estão números dos PIBs (Produto Interno Bruto) de mais de 5,5 mil municípios brasileiros, de 1920 a 2010 – período em que o número de municípios cresceu de 1.293 para 5.564 e a soma dos PIBs municipais passou de R$ 11,3 bilhões para R$ 1.682,2 bilhões.

“Os conteúdos dessa plataforma são úteis e relevantes, com potencial para apoiar, de modo isolado ou integrado com outras fontes, iniciativas de estudos no tema ‘desenvolvimento regional’ tanto na academia como na administração pública", defende Capuano. Em sua análise sobre desigualdades intrarregionais e integração e transversalidade na montagem de políticas públicas, o autor reconhece a  complexidade  do  tema “desenvolvimento  regional”,  que, em suas palavras, “tem  desafiado  pesquisadores,  políticos,  burocratas governamentais e entusiastas em geral desde a década de 1950 no Brasil”.

O estudo demonstra as  múltiplas possibilidades de uso da plataforma de dados públicos IPEADATA; além disso, traz exemplos de graus de crescimento econômico desiguais em municípios no Brasil – em passos mais ou menos acelerados, empiricamente comprovados com base em dados; e, por fim, traz questões centrais para se repensar o desenvolvimento regional no atual contexto brasileiro, sob uma perspectiva “de baixo para cima” (do nível municipal para o regional).

Para Capuano, um dos objetivos do artigo é renovar o interesse acadêmico e governamental pelas complexas questões relativas ao tema do desenvolvimento econômico regional e sub-regional, mas, agora, em um “novo ciclo metodológico baseado no volume de dados históricos sobre os diversos recortes espaciais da federação disponibilizados para consulta pública por meio da IPEADATA e em outras plataformas, num estilo analítico mais multidisciplinar”, conclui.

Leia o estudo na íntegra.


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