EPPGG ressalta papel da intersetorialidade no acesso a direitos e na educação integral
O portal do Centro de Referência em Educação Integral publica reportagem assinada por Ingrid Matuoka e Tory Helena sobre o papel do novo Bolsa Família na retomada da intersetorialidade para a redução das desigualdades no Brasil. Nela, a EPPGG Juliana Matoso Macedo conta, a partir de sua vivência frente à articulação do Programa Bolsa Família e do Programa Mais Educação, como o Brasil já tem experiência em promover a intersetorialidade na prática impactando positivamente na educação integral.
Leia a reportagem na íntegra aqui.
Com a recriação do Programa Bolsa Família em 02/03 e do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) em 28/02, a atual gestão federal a sua prioridade na agenda de combate à fome e erradicação da pobreza, além da importância da articulação intersetorial para a garantia de direitos.
A reformulação do Bolsa Família conta com a retomada das condicionalidades, uma marca histórica do programa. São elas: matrícula e frequência das crianças e adolescentes na escola, acompanhamento pré-natal para as gestantes e a vacinação em dia, estabelecida de acordo com o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. O objetivo é assegurar que os beneficiários acessem políticas sociais básicas.
“Precisaremos dessa política até que todas as crianças sejam tratadas de maneira igual, com as mesmas condições de acesso a serviços, instrumentos e direitos, independentemente de sua origem social e territorial. Só assim poderemos garantir seu amplo desenvolvimento”, afirmou Juliana Matoso Macedo, ex-coordenadora geral no Programa Bolsa Família.
Em 18 anos que o Programa Bolsa Família existiu (2003 a 2021), com a exigência de condicionalidades por meio do compromisso feito com as famílias beneficiárias foi possível alcançar resultados positivos na saúde, na educação, no trabalho e na melhoria das condições de vida de seus beneficiários.
Em novembro de 2022, a EPPGG Juliana Macedo Matoso também foi entrevistada pelo portal do Centro de Referência em Educação Integral, na ocasião sobre o papel da intersetorialidade na educação integral.” Em termos de políticas públicas, o Brasil já tem experiência em como promover a intersetorialidade na prática”, destacou Juliana, que foi responsável pela articulação do Programa Bolsa Família e do Programa Mais Educação, e contou como funcionou esse processo.