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Entra em pré-venda livro sobre Estado e neoliberalismo, com EPPGG Paulo Kliass entre os autores

A Editora Contracorrente acaba de anunciar a pré-venda do livro ‘A volta do Estado planejador: neoliberalismo em xeque’, organizado pelo professor Gilberto Maringoni. O livro cobre alguns aspectos dos dilemas do desenvolvimento em meio a pesadas turbulências, em especial aqueles voltados para áreas políticas, econômicas e sociais.

Trata-se de uma obra cuidadosamente produzida, resultado de um esforço plural de notáveis autores oriundos de distintas correntes de pensamento que têm a saudável pretensão de enfrentar o tabu histórico de que o Estado seria responsável por quase todos os pecados passados, presentes e futuros da sociedade.

A publicação conta com prefácio do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, com texto de orelha do diplomata Celso Amorim, e um dos artigos assinado pelo economista e EPPGG Paulo Kliass. Também estão entre os autores: Adalberto Cardoso, Aloizio Mercadante, André Lara Resende, André Roncaglia de Carvalho, Antonio Corrêa de Lacerda, David Deccache, Dennis de Oliveira, Franklin Martins; Gilberto Maringoni, Isabella Nogueira, Ivan Colangelo Salomão, João Sicsú, José Luís Fiori, José Sergio Gabrielli de Azevedo, Juliane Furno, Juliano Medeiros, Leda Maria Paulani, Mário Bernardini, Paulo Gala, Pedro Cezar Dutra Fonseca, Renata Lins, Rosa Maria Marques, Walter Sorrentino e  William Nozaki.

Com quase 500 páginas, o volume foca o tema maldito há quatro décadas em nosso país e em boa parte do mundo. Nenhuma economia funciona sem Estado, não há indústria sem Estado, não há desenvolvimento, saúde, educação, preservação ambiental, bem-estar, previsibilidade mínima de futuro e nem vida social aceitável sem Estado planejador. É essa a mola-mestra que move a China, é esse o ponto de apoio do plano Biden, e é a alavanca que tem levado um crescente número de países à tentativa de escaparem da espiral descendente dos últimos anos.

Mais do que nunca, segue valendo a afirmativa de Karl Polanyi, em A grande transformação (1944): "A ideia de um mercado autorregulável implica uma rematada utopia. Uma tal instituição não poderia existir em qualquer tempo sem aniquilar a substância humana e natural da sociedade; ela teria destruído fisicamente o homem e transformado seu ambiente num deserto".

Este é o grande tema das disputas no Brasil hoje e o ponto de enfrentamento em 2022. De forma aberta ou velada, é a controvérsia que deve galvanizar o país para superarmos a crise atual.

Para saber mais sobre o livro e como adquiri-lo, acesse o site da Editora Contracorrente.


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