A gestão 2022-2023 da ANESP encerra seu ciclo neste 13 de de dezembro e deixa algumas marcas dignas de destaque. Vale pontuar, primeiro, que estiveram na presidência ao longo destes dois anos, além de Pedro Pontual, duas mulheres: Lilian Rahal e Elizabeth Hernandes. E adotaram sempre, no horizonte de suas ações, o fortalecimento da democracia, a reconstrução das políticas públicas, o aperfeiçoamento da gestão e a transformação do Estado – ideais conectados à constante promoção das equidades social, racial e de gênero. Com orgulho, a ANESP tem sido voz ativa por maior diversidade no meio sindical e na administração pública.

Neste sentido, deve ser celebrado o anúncio de concurso público com 150 vagas para EPPGGs, rompendo-se um hiato de 14 anos – será o primeiro concurso para a carreira em que valerá a política de cotas.

Além deste, outro ciclo negativo se encerrou com a assinatura, em março de 2023, de um acordo emergencial de reajuste para as carreiras da Administração Pública Federal, o que reabriu diálogos efetivos entre o governo federal e as entidades sindicais. Em julho deste ano, a luta das carreiras resultou na reabertura da Mesa Nacional de Negociação Permanente, após sete anos de interrupção. “Agora, a luta é por uma recomposição salarial condizente com as perdas históricas dos servidores federais”, afirma a presidenta da ANESP, Elizabeth Hernandes, em vídeo que faz o balanço da gestão – assista a íntegra:

Em âmbito interno, a Associação deve repetir, em 2023, o superávit expressivo que já havia registrado em 2022, graças à busca ativa pela regularização de inadimplentes, à eficiente aplicação financeira, à revisão de contratos e à economia nas festas de fim de ano. Este último item, aliás, reforça a importância de parcerias: as festas de 2022 e 2023 foram realizadas em conjunto com a AACE (Associação dos Analistas de Comércio Exterior) e com a Assecor (Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento), o que vem comprovando ser um modelo de sucesso.

Outras parcerias também foram relevantes: uma colaboração com a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) possibilitou a gestoras e gestores compor o banco de pareceristas da Fundação. Além disso, a já consolidada parceria com Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) e Frente Servir Brasil aprofundou o debate sobre a gestão de pessoas e a Reforma Administrativa. Debates também ocorreram no Ciclo de Desenvolvimento e Interação, liderado pela ANESP para capacitar equipes de mais de dez entidades associativas e sindicais.

Ademais, diversas parcerias com órgãos de imprensa fizeram crescer a visibilidade da Associação: foram publicados artigos de EPPGGs em veículos como Congresso em Foco, Nexo, UOL, Estadão, Jota, entre outros, ampliando o impacto social da carreira.

“Novos desafios virão: a Campanha Salarial seguirá forte, com a ANESP ativa na mesa de negociação. A Reforma Administrativa segue no radar e pode vir com nova cara. O concurso que se desenha requer atenção para a seleção de perfis vocacionados para a carreira. A ANESP conta com a carreira de EPPGG  para juntos construirmos um serviço público comprometido com os direitos das pessoas”, conclui Elizabeth Hernandes, que se manterá no cargo até dezembro de 2025. A recondução e a nova chapa resultam de eleição realizada em novembro deste ano – confira a composição completa da nova gestão, que estará à frente da ANESP em 2024 e 2025.

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