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Concurso Público Nacional Unificado é adiado; nova data ainda não está definida

Devido às intensas chuvas registradas no Rio Grande do Sul ao longo da última semana, com fortes impactos na infraestrutura e condições de locomoção no estado, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, confirmou o adiamento das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que estavam previstas para ocorrer neste domingo, 5/5.

O anúncio ocorreu em coletiva de imprensa na tarde desta 6ª (3/5), em que também esteve presente o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta. Ainda não há uma definição a respeito da nova data do concurso, uma vez que a situação na Região Sul não está estabilizada; contudo um novo cronograma deve ser divulgado nas próximas semanas. “Todas as questões logísticas não permitem, hoje, que tenhamos uma nova data”, ressaltou Dweck.

Sublinhando estarmos diante de uma calamidade de proporção inédita no Brasil, a ministra disse que seria impossível realizar a prova no Rio Grande do Sul, também porque a prioridade do governo, no momento, é com o resgate de famílias ilhadas e busca por desaparecidos. O adiamento, dessa forma, intenciona manter o espírito que fez surgir o CPNU, de democratização de acesso à administração pública federal, garantindo um acesso paritário aos locais de prova. Houve ainda um cuidado jurídico, com apoio da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Defensoria Pública da União (DPU) na decisão de adiar o certame.

“A gente construiu um acordo justamente para preservar a integridade do concurso para todos os candidatos e manter essa sua concepção democrática desde o início. Foi um trabalho coletivo. A gente chegou à conclusão que a solução mais segura para todos os candidatos, no Brasil inteiro, é de fato o adiamento da prova. Com o adiamento, vamos garantir às 2 milhões e 144 mil pessoas inscritas no concurso que todas vão realizar a prova nas mesmas condições. Esse é o nosso ponto pacífico, era o nosso objetivo desde o início que todo mundo tivesse as mesmas condições para a realização da prova, e que a gente vai ter um concurso com o respaldo jurídico importante”, afirmou Dweck.


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