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Na Piauí, EPPGGs explicam o que muda no "novo Bolsa Família"

A Revista Piauí publicou artigo nesta terça (17), com análise das mudanças no Programa Bolsa Família, assinado pelos EPPGGS Letícia Bartholo e Rogério da Veiga, e pelo pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole da USP Rogério Jerônimo Barbosa.

No texto, os autores se detiveram em explicar as alterações trazidas pela Medida Provisória 1.061/2021, enviada no último dia 9 de agosto pelo governo ao Congresso, que cria o Programa Auxílio Brasil e substitui o Bolsa Família.

Além de transferência de renda com condicionalidades para famílias em pobreza e extrema pobreza, a MP traz outros cinco tipos de auxílios com objetivos de: ampliar a matrícula em creches, premiar estudantes que se sobressaiam no desempenho acadêmico ou em atividades esportivas e promover a inclusão produtiva dos jovens e adultos.

À primeira vista, o Auxílio Brasil pode parecer um Bolsa Família turbinado, mas, sob olhar atento, o que vemos é a política de combate à pobreza brasileira em frangalhos, se debatendo contra um conjunto de penduricalhos de caráter duvidoso.

Além disso, alguns problemas foram identificados, tais como, o benefício de superação da extrema pobreza não apresenta a forma de cálculo. Poderá ser como é hoje, o complemento necessário para que as famílias deixem a extrema pobreza, ou um outro valor qualquer. Ainda, a Medida Provisória não resolve o problema da fila de espera nem traz sequer uma referência monetária sobre as linhas de pobreza e os valores dos benefícios. Todas essas definições são jogadas para decretos posteriores.

Leia o artigo na íntegra.


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