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Após reunião com o governo, representantes da Carreiras de Estado prometem reações mais fortes

As lideranças das carreiras de Estado terminaram a série de reuniões com o Secretário de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (SGP/MP), Augusto Chiba, realizadas ao longo desta quarta-feira (30), Dia Nacional de Protesto, prometendo reações mais duras contra o pacote anti-servidor. Alex Canuto, Presidente da ANESP, representou os Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) no encontro.

Augusto Chiba informou que o adiamento de reajustes deve ser enviado ao Congresso por medida provisória (MP), e os demais itens relevantes como o aumento de PSS e a desestruturação das carreiras de estado devem ir por projeto de lei. Ainda não há prazo para o envio das medidas ao Congresso. Pela manhã, Chiba informou que a minuta de MP já estaria na Casa Civil para análise. Porém, no turno da tarde, houve um recuo e a informação passada foi de que a minuta ainda estaria no Ministério do Planejamento. O Ministro Dyogo Oliveira está em viagem oficial à China, acompanhando a comitiva presidencial.

"As reuniões foram infrutíferas. O governo não apresentou nada de concreto, e a única coisa que temos até agora é um Powerpoint no site do Planejamento. Eles não estavam lá para negociar, e sequer apresentaram qualquer tipo de estudo técnico sobre o conteúdo da apresentação do Ministro. O governo já percebeu que não vai conseguir aprovar a Reforma da Previdência e agora faz teatro para iludir o mercado, com medidas inócuas, que não reduzem o déficit fiscal, e apenas desestruturam as carreiras de Estado. Parece que o governo quer apagar incêndio jogando querosene, pois está comprando briga com quem não estava brigando com ele. Além disso, está criando mais um esqueleto com essa história de adiamento de reajustes, pois se isso for adiante, certamente vai ser judicializado e algum dos governos futuros vai ter que pagar a conta”, relata Canuto.

A ANESP segue com Assembleia Geral Extraordinária aberta em caráter permanente e realizando reuniões virtuais e presenciais com o Comitê de Crise. Além disso, segue em articulação constantes com as demais lideranças de carreiras de Estado, por meio do Ciclo de Gestão, do Fonacate, e da Pública - Central do Servidor.