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Sem avanço na negociação salarial

Secretário de Relações de Trabalho, do Ministério do Planejamento, informou que governo ainda não tem resposta sobre a viabilidade de se conceder reajuste às carreiras do Ciclo de Gestão e do Núcleo Financeiro do Executivo federal. Categorias seguem com calendário de mobilizações conjuntas

O governo ainda não chegou a uma definição sobre o pedido de reajuste feito pelas carreiras do Ciclo de Gestão e do Núcleo Financeiro do Executivo federal. A informação foi passada pelo secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público (SRT/MPOG), Sergio Mendonça, em reunião realizada com dirigentes de entidades que representam as categorias, na noite da última sexta-feira (11), no Ministério do Planejamento.

De acordo com Mendonça, o governo reconhece a legitimidade dos pleitos feitos pelas carreiras do serviço público, mas é preciso ter cautela para não gerar descontrole nas contas. Segundo cálculos da Secretaria, se todas as demandas dos servidores civis fossem atendidas, haveria um aumento de R$ 66,7 bilhões na folha de pagamento, sendo R$ 9,5 bilhões referente apenas aos que recebem por subsídio.

Os dirigentes do CG e do NF reforçaram que o governo precisa olhar com atenção para os servidores do grupo, que cada vez mais sentem o impacto da inflação nos seus vencimentos. Além disso, como ressaltado pelo diretor de Assuntos Parlamentares e Articulação Institucional da ANESP, Valmir Dantas (à esquerda na foto), a falta de perspectiva de valorização pode gerar desmotivação e impactar negativamente no trabalho dos profissionais.

No final do encontro, a SRT agendou uma nova reunião para a tarde do dia 13 de junho. Ao contrário de outras, o secretário indicou que nessa poderá ser apresentada uma contraproposta à tabela salarial sugerida pelo CG e NF para que a negociação passe para uma etapa mais efetiva.

Com a indefinição, as entidades decidiram seguir com o calendário conjunto de mobilizações.

Fonte
Assessoria de Comunicação ANESP