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Revista Exame destaca papel dos gestores públicos no governo federal

Reportagem apresenta o perfil da carreira e indica benefícios para a administração pública de ter esses servidores ocupando postos estratégicos no governo

A revista Exame desta quinzena traz uma reportagem especial exclusiva sobre a carreira de gestor público federal. A matéria “Burocratas, mas com diploma” apresenta o perfil dos EPPGGs e as vantagens para a administração pública federal de ter esses servidores ocupando postos estratégicos no governo.

No texto são focados alguns exemplos de sucesso alcançados por programas governamentais geridos por EPPGGs. É o caso do Bolsa Família (Ministério do Desenvolvimento Social e combate à Fome), do Áreas Protegidas da Amazônia (Ministério do Meio Ambiente) e da reestruturação do Cade após a criação do “Super-Cade”.

Também é destacada a necessidade de os gestores passarem por curso de formação específico com caráter de pós-graduação para ingressar na carreira e de participar constantemente de cursos de aperfeiçoamento para obter promoção funcional.

A reportagem aponta que o aumento do número de gestores públicos no governo federal é um caminho importante para que a gestão das políticas públicas seja feita de forma profissional e continuada, o que, de acordo com a publicação, sacramenta a ideia de que os governos passam e o Estado fica.

O download da reportagem em PDF pode ser feito aqui.

Tempo médio de alocação
A secretária de Gestão Pública do Ministério do Planejamento (Segep/MPOG), Ana Lúcia Brito, indica na reportagem da revista Exame que existe hoje um “excesso de mobilidade” entre os EPPGGs. Entretanto, conforme divulgado pelo ANESP Informa em janeiro deste ano, uma análise do Comitê Consultivo da Carreira com base em dados da própria Segep revela que o tempo médio de permanência dos gestores em um órgão é de aproximadamente três anos e nove meses – quase o dobro do que é requerido pelo Decreto que regulamenta a carreira.

Considerando o desvio padrão da pesquisa, o Comitê verificou também que quase um quarto dos EPPGGs (23%) ficam no mesmo órgão por sete anos ou mais e 53%, por pelo menos 38 meses. Apenas 7% dos membros da carreira se movimentam com menos de um ano de alocação.

O download do estudo completo pode ser feito aqui