Presidente da ANESP participa de ato dos Auditores-Fiscais do Trabalho contra a chamada "Portaria do Trabalho Escravo"

Presidente Alex Canuto durante ato em Brasília. Foto: Sinait

Os Auditores Fiscais do Trabalho paralisaram suas atividades na quarta-feira (25) em protesto aos retrocessos impostos pela Portaria do Ministério do Trabalho 1.128/2017, que modifica critérios sobre o que é considerado trabalho escravo. A manifestação foi realizada em Brasília, em frente ao Ministério do Trabalho, pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) com o apoio de diversos dirigentes de entidades sindicais, e com coordenadores dos grupos de fiscalização do trabalho escravo de diversos Estados.

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O Presidente da ANESP, Alex Canuto, participou do ato ressaltando que a portaria não busca o aperfeiçoamento de regras. Segundo ele, as políticas públicas ficam relegadas a segundo plano enquanto o governo busca apoio parlamentar a qualquer custo para se manter no poder. "Estão contemplando apenas a bancada ruralista com esta portaria em troca de votos”, afirmou.

O Presidente do Sinait, Carlos Silva, durante ato público disse que a Portaria do Trabalho Escravo recebeu o que merecia do Supremo Tribunal Federal (STF): ao ser suspensa por determinação da Ministra Rosa Weber. “Nós, Auditores-Fiscais do Trabalho, responsáveis por coordenar ações de fiscalização de trabalho escravo estamos aqui reunidos para dizer ao Ministro que ele é inimigo da política nacional de erradicação do trabalho escravo”, ressaltou.

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